segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Lamentável ajuda...


Não é a primeira vez que fenômenos naturais arrasam cidades inteiras, destroem casas, fazem vítimais fatais e geram miséria por onde passam. Assim como em 2006, quando a costa sudeste da Ásia sofreu com os estragos causados pelo Tsunami, neste ano, moradores de cidades como Itajaí e Blumenau, em Santa Catarina, viveram uma catástrofe causada pela chuva.

Frente à enchente que assolou cidades catarinenses e o drama vivido por diversas famílias, pessoas do Brasil inteiro resolveram praticar um ato de solidariedade e fazer doações de alimentos, roupas, brinquedos etc. Apesar do esforço por parte dessas pessoas, grande parte do material não tem chegado àqueles que realmente precisam, pois voluntários que trabalhavam no encaminhamento dos itens doados e alguns soldados do Exército foram flagrados furtando roupas, mantimentos, tênis, entre outros.

É incrível como pessoas como essas têm a coragem de roubar materiais que se tornam essenciais na vida de quem perdeu tudo ou quase tudo com as chuvas. Muitos que não têm onde morar, o que vestir e nem sequer o que comer deixam de ter o direito de receber as doações feitas para eles por pessoas de diversas classes sociais, muitas que a muito custo enviaram sua ajuda. Enquanto ouvimos falar neste lamentável "desvio", recebemos a nota de que um morador de Ilhota que perdeu a casa e cinco parentes durante as chuvas devolveu R$ 20 mil achados em um casaco doado para sua família. É com notícias como essa que ficamos cada vez mais confusos quanto a índole e o caráter do ser humano.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Ensaio sobre a decepção


Parafraseando José Saramago, apenas no título, não conseguiria mais que isso, quero escrever hoje sobre a decepção.
Nesses tempos de fim de ano, quando as pessoas se lembram das boas palavras - que remetem a bons sentimentos- e saem por aí, dizendo e dizendo (quase nunca sentindo e desejando de verdade)... É aí, eis que surge aquele ser humano que você nunca fala, que nunca dirige a palavra e muito menos o olhar para você e diz, com aquele sorriso de fotografia (se é que me entendem) e diz: "Feliz Natal, Feliz Ano Novo! Tudo de bom para você e sua família... Paz, saúde, amor, esperança"... Ahhh... É sempre assim. E é a partir daí que eu começo a me decepcionar.
Sim! DECEPÇÃO! Palavra feia, né?! Proibida, pelo menos no sagrado mês de dezembro! Ora bolas, as pessoas vivem essa "indústria da esperança", como disse Drummond. Esperam ser mais felizes, mais ricas, mais saudáveis, mais mais no dia que vem vindo. No reveillon soltam-se fogos cheios de esperança de que quando todos acordarem, que estejam todos melhores, mais mais. Mas aí, as pessoas voltam para casa na manhã, bêbados, com o branco da roupa um tanto quanto escuro cheirando a champanhe, cerveja e vinhos. Mas quando voltam, não se importam com o ser humano que está ali, em seu passeio e dizem "malditos vagabundos, não trabalham e ficam enxendo o saco". E aí, depois que acordam, cheios de ressaca, continuam sendo quem sempre foram, não procuram mudar, fazer acontecer o que na meia noite passada tanto desejaram. É... Esperam que todas as palavras bonitas que ouviram e que falaram na noite anterior venham e batam na porta, assim como aquele senhor cheirando a pinga fez.
Não, não, não! Bando de babacas alienados! Não vão bater à sua porta! Você é que vai ter que correr atrás, se quiser. Parem de reclamar, comece assim! Por favor, agradeçam mais. Mais e mais. Assim, quem sabe, vocês possam ser mais e mais. Sei lá.
Continuaremos (porque eu também faço parte dessa cadeia de bobagens) a errar, a trair, a mentir, a pecar, a amar, a odiar, a cantar, a chorar... Continuaremos a nos decepcionar... Mas, continuaremos.
Ahh... Sei lá! Queria só desabafar, na verdade. É que, como faço parte da indústria da esperança, desejo para esse ano de 2009 que as pessoas sejam mais mais, que elas comecem a agir para ser assim. E aí, a palavra decepção vai, cada vez mais, fugir do meu vocabulário. Do nosso vocabulário.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O que é um Natal?

É estranho parar pra pensar o que representa o dia 25 de dezembro todos os anos. Esperamos sempre uma bela festa, sorrisos, alegria, presentes. Esperamos sempre um momento de descontração, boas comidas, um saboroso champanhe. Esperamos felicidade. Mas o que é felicidade? Ontem, indo para casa 22h para me arrumar e sair, vi o caminhão de lixo passando na rua. O que é o dia 25 de dezembro para esses 4 trabalhadores?

Pensando bem, acho que idealizamos demais essa data. Nos obrigamos a estar felizes e junto de pessoas que também devem estar. Estar triste não é permitido. Quando você está triste parece que você está por fora daquele estado de espírito de todas as casas. Você não está adequada.

Ontem, se eu não vi uma bela árvore de Natal iluminada, se eu não comi um belo peru, se eu não sorri, ouvi uma bela música e estive próxima da família e dos amigos o Natal não passou. Sim, o Natal passou e não é a tristeza de uns que fez o dia 25 mudar. As alegrias existiram, mesmo as falsas, aquelas alegrias forçadas a fim de não estragar a festa dos outros. Aliás, essas, particularmente, se deixassem de existir fariam muitas festas menos felizes, mas pessoas mais sinceras e não reprimindo seus sentimentos.


No próximo Natal, desejo sentimentos mais verdadeiros, menos reprimidos, mesmo que isso traga menos alegrias, mas mais sinceridade.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Só falta ele pedir um no tamanho 44



Jornalista iraquiano: Toda vez que eu chego em casa...
Povo iraquiano: E ai jornalista, o que você vai fazer?
Jornailsta iraquiano: Eu vou usar o meu sapato pra me defender!!!
Povo iraquiano (vibrando): Ele vai dar uma sapatada no cara dos EUA!!!

"Não sei o que o cara disse, só vi o sapato dele", brincou o presidente fanfarrão, depois de virar personagem de música popular em lojas de calçados e de ser convidado para a próxima campanha publicitária da Nike. Bush ainda afirmou que o episódio (hilário) dos sapatos voadores não o envergonhou.
Expert em sapatada, o meu vizinho, um menino de 7 anos e que é o capeta, também afirmou que nunca se envergonha quando tem que fugir da ira dos sapatos paternos.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Em tempo: programão para o fim de semana

Entre minhas passeadas na internet, em busca de algo pélvis para publicar aqui, encontro a seguinte chamada, dentre as Últimas Notícias muito pélvis do Terra:



Me desculpem os que passaram 10 horas na fila pra comprar o ingresso 25 vezes mais caro, mas eu ri. Muito.

Imaginei a família paulistana planejando o fim de semana: vamos levar as crianças para ver a Madonna, é mais barato que ir ao cinema!

E, como eu sou muito chata, vou acabar com a fantasia dessa família: menores de 12 anos não entram nem acompanhados dos pais. Aaaah...

Confesso que queria muito ir ao show. Mas se fosse de graça - ou algo próximo dos dez reais. Só não vou porque meu cheque especial me lembra que a viagem custa 5 vezes o show, o que o torna caro demais.

Enfim. Delão, hein, Madonna? Quem diria!

Vamos fechar uma van e ir ver a Madonna em São Paulo! Cinqüentão paga tudo: viagem (que é o que fica mais caro), ingresso e cachorro-quente pós-show.

Obs: não estou desmerecendo os guerreiros que ficaram 10 horas na fila para pagar 300 reais pelo show; fã é fã, e eu também sou fã o suficiente de alguns artistas para pagar isso.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Agora todos podem atirar sapatos no Bush!



Depois do episódio sensacional que ocorreu domingo passado em que o jornalista iraquiano Muntazer al Zaidi resolveu se manifestar de uma maneira no mínimo lúdica jogando seu sapato contra o Bush Júnior, o incidente que ocorrera durante uma entrevista à imrprensa de Bagdá virou jogo de video game na internet!

Em Paris, o "Sock and awe" é o jogo mais procurado e já está sendo requisitado internacionalmente. Pela contagem do criador, um jovem britânico de apenas 24 anos, Alex Tew, já foram mais de 1,5 milhão de sapatos que atingiram o presidente com sucesso!

O nome do jogo faz uma alusão à operação americana chamada "Shock and awe" em 2003 com o intuito de tirar Saddan Hussein do poder.



No mínimo, Tew está muito feliz com o dinheiro que está ganhando e nós nos divertimos com essas invenções magníficas da era da internet!!

Atire você também pelo site: www.sockandawe.com
Divirta-se!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Linda, safada e rica


Stefania Gabriella Germanotta, 22 anos, de uma família de ítalo-americanos, foi uma criança exibicionista. Conforme foi crescendo, desenvolveu um talento (nato: aos 4 anos, aprendeu a tocar piano de ouvido) para compor músicas que foi aproveitado por diversos artistas, como Britney Spears, New Kids On The Block e Pussycats Dolls.
Stefania tem a história e o perfil de artista - e o nome: Lady GaGa, uma referência à música Radio GaGa do Queen.
2008 foi um ano decisivo em sua carreira: o compacto Just Dance, lançado em abril, com três músicas, iniciou a divulgação do trabalho de Lady GaGa. Aproveitando a divulgação conseguida com a apresentação no Miss Universo, em julho, o CD The Fame foi lançado oficialmente, 3 meses depois. Três clipes já rondam o Youtube: Poker Face, Beautiful Dirty Rich e Just Dance, o primeiro single.
Não extremamente bonita (beirando o "normal") e sexy de um jeito às vezes bem pouco sexy, GaGa é uma boa pra quem quer ouvir algo não extremamente novo, mas um electro-pop pouco diferente. E, pra quem quiser, no meu Blip tem algumas músicas ;)

Em tempo 1: desfazendo qualquer possível ilusão, ela já assumiu não ter um único fio loiro na cabeça.



Ok, "normal" sou eu. Morena, ela é beeeem bonita.

Em tempo 2: Veja a apresentação da Lady GaGa no concurso de Miss Universo:


Outros links: site oficial, Myspace e canal oficial no Youtube.

O BANHO DE LUXO DOS PARLAMENTARES



Agora, mais do que nunca, Brasília será frequentada pelos parlamentares até então mais ausentes. Era questão de infra-setrutura, entende? Faltava um "bom" apartamento, confortável, à altura de seu cargo.
E os problemas deles acabaram!!!!!!!!
Agora não tem desculpa!!! Para nossos queridos parlamentares que se dirigem à capital a trabalho, lutando por um país melhor, reivindicando e aprovando leis que realmente fazem a diferença não há mais problemas. Em tempos de crise financeira em todo o mundo, os apartamentos funcionais dos parlamentares estão ganhando reforma! Sim, aqueles usados eventualmente durante estadias em Brasília. Estavam muuuuito acabadinhos, inusáveis! E não é que para assuntos particulares eles aprovam as coisas rapidinho!!

É, 120 unidades estão sendo reformadas, com um valor a ser gasto de 44 milhões de reais!!!!!!!!

Ouvi dizer por aí que a intenção é explorar todos os recursos de praticidade e conforto, sem pensar nos gastos, magina, pra que pensar nessas coisas não é mesmo?
Afinal que brasileiro não tem uma banheira de hidromassagem em casa?

Sim, foram compradas 120 banheiras de hidromassagem além de utensílios com um preço muito acima que o normal.
Entre os utensílios mais necessários está o Triturador de resíduos, afinal, que parlamentar vai perder termo triturando seus próprios resíduos, não é?!

Não esqueço de ocentar sobre o assento removível para banho, claro que se atentaram para que fosse da linha Conforto, afinal banho cansa a gente né, imagina os parlamentares que chegam cansados depois de um dia daqueles em Brasília, muito merecido!

Faz-me rir!

Eu recomendo!


Sem querer trazer uma grande crítica de cinema, porque isso eu não posso nem sonhar em fazer (devido a um currículo, nessa área, tão branco quanto às roupas das propagandas do OMO e do ACE) trago hoje uma sugestão de filme gostosa e divertida para todo mundo que, como eu, quer desfrutar bem das férias.
O filme francês "O fabuloso destino de Amelie Poulain" simplesmente vale a pena. Não querendo dizer que ele trouxe de volta a maravilha do cinema francês, nem dizendo que a atriz principal, Audrey Tautou, é A atriz... Mas sim, o filme e a atriz e o enredo, e, principalmente, a forma com que a história é contada são surpreendentes. Dá até gosto de ver!
A sinopse? Está aqui a baixo... Confiram... Mas peguem o filme, não vão se arrepender! É original e mágico!

Amélie Poulain (Audrey Tautou) é uma jovem e humilde garçonete. Sua infância não foi das melhores; seu pai nunca se aproximou de verdade e só chegava perto dela para fazer exames (já que ele era médico); seu peixinho sempre tentava suicídio; e sua mãe teve uma morte trágica e estranha (acreditam, é muito estranha). Morando em Montmartre, um bairro de Paris, Amélie encontra em seu novo apartamento uma caixa que contém objetos pessoais e sua conclusão leva a crer que essa caixa é do ex-morador do local.

Amélie vai então em busca do suposto dono daquela caixa. Quando ela o encontra e nota a felicidade do homem ao rever seus objetos recuperados, algo muda em Amélie. Ela vê agora um novo sentido de vida. Ela então passa a sempre fazer o máximo para ajudar as pessoas; seja encontrando coisas pessoais; ocultando algumas coisas; juntando casais; e outras coisas. Mas falta algo em sua vida: um grande amor. Que parece ter surgido em um de seus feitos. Agora, depois de ver a felicidades de todos, ela quer a dela também.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Abortar ou não abortar, eis a questão...

E mais uma vez o assunto "aborto" entrou em discussão. Hoje, segunda-feira, o presidente do nosso país (e que coragem a dele!) colocou o tema na mesa e defendeu que a dicussão sobre o direito de se abortar é uma questão de saúde pública.
Nada mais justo, já que em se tratando de abortos e dos danos que eles causam de saúde, inclusive danos morais, quando não se causa a morte das mulheres - parece ser inexistente no nosso país!
Ora, esse comportamento é muito pélvis!!!!!!!! Todos nós sabemos que milhões de mulheres morrem por ano fazendo abortos clandestinos, cheios de risco à saúde. Claro que mulheres pobres, né? Já que as madames "não abortam, são sempre moralmente corretas e religiosamente perfeitas". Defender a discussão desse assunto é mais do que necessário e, problemas à parte, Lula está certo (e um um tanto quanto atrasado)em defender essa causa. Afinal de contas, quem sofre, pra variar, são as pessoas que estão na base da pirâmide. E defender o direito ao aborto, não é defender a morte de crianças inocentes e indefesas, é defender um problema sério de saúde pública.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Ensaio sobre machado objeto e homem



Foi na branca carteira da sala da primeira série que me ensinaram que machado era substantivo concreto que nomeava um objeto cortante, de cabo de madeira e cabeça dura igual ferro. No ginásio, contudo, machado se promoveu, no meu então pobre e miúdo dicionário, a nome próprio: machado agora vinha acompanhado por Assis.
Ou melhor, Joaquim Maria Machado de Assis, um certo escritor pelo qual me encantaria, não só devido a sua pena afiada, como também por causa da associação que construí em torno de sua imagem: parece loucura, mas sempre vejo um machado de perfil entre a sobrancelha e a boca do homem Assis!
Insanidade à parte, Machado também marcou meu processo de amadurecimento intelectual e social. Isso porque demorei a compreender, por exemplo, a famosa frase dos "olhos de cigana oblíqua e dissimulada". Foi na prática, por outro lado, que descobri o que Bentinho sentia quando disse que conhecia "as regras do escrever sem suspeitar as do amor".
Enfim, o que estou tentando contar é que a palavra machado esteve e ainda está presente em minha formação. Todo esse texto, porém, é só uma tímida opinião de uma leitora machadiana. Afinal, "quem conta um conto" se prepara para receber as batatas ou para "brincar com fogo".

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Férias... Pra quê te quero!!?


É... As férias estão aí. Para todo estudante, esse, com certeza, é o moneto mais esperado do ano. Descansar, ficar na vadiagem, ver filmes e filmes com os amigos (ou com o(a) namorado(a)), jogar bola, nadar, tomar sorvete, ir ao cinema... Dormir e acordar na hora que bem desejar - e na hora que achar que seu humor tá de bem com a vida.
Cheguei na minha terrinha, matei saudades de tudo o que eu sentia - afinal de contas, estava em Bauru e há dois meses não voltava a Passos. Nossa, que delícia é você chegar e ver o sorriso de pessoas que você ama: da irmã, da mãe, do pai. Nada melhor do que entrar em casa e sentir o cheirinho de café da tarde. Nada melhor do que você chegar no seu quarto, escarrapachar na sua cama, olhar para cima e pensar, numa quase oração: "graças a Deus eu estou aqui!".
Ahh... Férias! Como é bom! Você à toa, só esperando as amigas ligarem e avisarem qual o próximo programa.
Porém, férias em faculdade são estranhas... A gente passa o ano todo vendo aquelas pessoas quase que 25 horas por dia. Noites e noites em claro para fazer "aquele" trabalho (do Bulhões, se é que me entendem). De repente, cada um vai pra sua cidade (pro seu quadrado) e, aí, é tchau e até daqui 3 meses!
Poxa, é estranho! Me peguei pensando nisso e levei um susto. Como é que meus colegas vão estar? Quem será que vai chegar solteiro, namorando? Quem será que vai , mudar o visual, pintar o cabelo de azul!? Quem será que vai estar feliz, quem estará com problemas? Quem será que vai lembrar de mim, nem que seja por um dia? Quem não pensará nisso?... Quem será que vai voltar (tem sempre aqueles que "abandonam o dadá)?
Bem, as férias estão aí. Isso, acho que todos estão sabendo - e curtindo. Mas, o que eu queria com esse post era desejar boas férias a todos. Que descansem, façam coisas malucas, que tomem chuva dando risada, que passem um natal maravilhoso, que comemorem o reveillon com aquela industrialização da esperança (como acreditava Drummond). Ah! Queria, principalmente, que todos tivessem essa impressão que eu tive ao voltar à minha terrinha: de como é bom estar aqui, de como é sem comparações estar em casa. De como é maravilhoso sentir esse cheirinho de café fresco... Mas de, no fundo do peito, ter a certeza de que tudo isso se torna melhor porque ficamos longe por um tempo e, como filhos pródigos, sempre retornamos a essa instituição careta, mas fundamental, chamada LAR!

domingo, 7 de dezembro de 2008

"Here's Johnny!"


(Apesar da rejeição por parte da Mamute)

“O Iuminado” é um filme lançado em 1980, pelo diretor Stanley Kubrick, e baseado no livro “The Shining” de Stephen King. O elenco principal conta com a presença de Jack Nicholson, Shelley Duvall e Danny Lloyd.

O longa-metragem se passa no Colorado, EUA, onde Jack Torrance é contratado para vigiar um hotel por 5 meses em uma época de baixa temporada, durante a nevasca. Jack leva para o local sua esposa e seu filho. O garoto, o iluminado, que possui poderes sobrenaturais, consegue enxergar tragédias ocorridas no hotel tempos atrás e Jack Torrance, vivendo em meio a um contínuo isolamento, começa a ficar agressivo e apresentar acessos de loucura.

Com uma trilha sonora aterrorizante, ótima performance dos atores e longos planos, Stanley Kubrick trás às telas todo o pânico vivido nos imensos corredores do Overlook Hotel e, assim, faz uma excepcional adaptação do best-seller de Stephen King. Para compreender o clássico do suspense, é preciso mergulhar no universo de um dos maiores cineastas do século XX, conhecido por retratar, como poucos, o lado escuro da natureza humana.

Para produzir o filme, Kubrick decide retirar parte dos “monstrinhos” presentes na obra de King para dar ênfase nas atitudes e olhares de Jack, personagem de Nicholson, que são, sem dúvida, muito mais aterrorizantes. O diretor consegue, com êxito, nos transmitir a degradação dos personagens no sentido psicológico e, com a impecável atuação de Nicholson, expor aos expectadores a angústia e perturbação da mente huamana, além da mais profunda sensação de solidão.

Considerado, por muitos, a obra prima do suspense moderno, "O Iluminado" é, por outro lado, muito criticado por não ser um filme explícito de sustos. Ele é um filme destinado àqueles que se sentem tentados com a despertar de seus medos interiores.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

CD novo da Lily Allen está chegando!

Em fevereiro, o segundo CD da Lily Allen, It's Not Me, It's You, chega às lojas.

Você sabe sim quem é a Lily Allen: aquela cantora inglesa, que surgiu tem uns 2 anos, com aquela voz fininha e música grudenta, Smile: "at first... when I see you cry... it makes me smile... yeah, it makes me smile"

O clipe do primeiro single do novo álbum, The Fear, já está no Youtube. Mas, pra você não ter o trabalho de ir atrás e ficar com preguiça de conhecer, eu coloco aqui:



Mais Que Pélvis aprova e recomenda, tanto o vídeo, quanto a música, quanto a cantora.

Aliás, a Lily voltou da triste gravidez, do cabelo loiro, do cabelo rosa, do topless, dos quilos a mais e das sessões de hipnose, linda e magrela, parecendo uma bonequinha de porcelana fofinha. Aliás, graças a Deus ela agora parece usar sapatos decentes com vestidinhos, não tênis.

Para mais Lily Allen, clique aqui

Em tempo 1: Talento não se mede pelo tamanho da mão.

Senão, eu também seria famosa. Ok, conhecida. Tudo bem, teria uma página muito visitada no Myspace. Tá bom, teria uma página no Myspace! ("página muito visitada no Myspace" é só a da Mallu Magalhães, a menina-prodígio papa-velho)

Em tempo 2: para quem comparava a postura "foda-se" da Lily com a da Amy Winehouse:

Achei engraçada.

A GM É AMEAÇADA PELO SEU MODELO ECONÔMICO

A General Motors admitiu o risco de parar de funcionar até 2009. Ameaçada a certo tempo, com a crise, o problema só se agravou. O valor de mercado da empresa automobilística chegou a ser menor que na época da Grande Depressão em 1938.
A Carta Capital da semana passada priduziu uma matéria de capa que descreve todo o processo que desencadeou a atual situação da montadora. A Ford também não fica atrás. O risco de falência era grande e só aliviou com a intervenção do Congresso a fim de possibilitar um empréstimo em dezembro. A Chrysler, fechada, também não consegue empréstimos e está em crítica situação assim como a GM.
Não é a toa que essa situação ocorre. Em outubro deste ano, a venda de veículos diminuiu 32% aproximadamente com o pior desempenho vindo da GM, cuja queda chegou a 45%.
Com a situação de desconfiança generalizada, as exigências para concessão de crédito foram mais bruscas que das outras. A GM não levou em conta a idéia de que precisava de clientes e não espantá-los. Já sofre desde o surgimento das montadoras japonesas nos anos 80. Com a campanha “buy American” da mesma época, tentou-se apoiar as empresas americanas, mas as grandes de Detroit só tenderam a minimizar sua potência no mercado internacional cada vez mais.
Esse ano, mais da metade dos carros vendidos são de montadoras estrangeiras, um grande problema. O antigo modelo de Ford que ergueu países no pós-guerra foi bom para incluir os operários como consumidores mas outros aspectos não agregados pela empresa de Ford foram introduzidos nos ideais da concorrente General Motors. O hedonismo nada praticado pela Ford foi valorizado pela GM com práticas como fantasia, imediatismo e desperdício.
Os seus produtos eram trabalhados pela arte. A GM foi a primeira montadora a criar sua própria financeira. E não foi seguido pela Ford, que considerava a ação prejudicial ao consumidor e à economia. Não à toa, a Ford ficou para trás e só se reergueu 40 anos depois com o pós-fordismo valorizando o marketing.
Contudo, a GM não se esforçou a fim de criar modelos econômicos e que atraíssem o consumidor contemporâneo. Não buscaram eficiência, como dizem os liberais e ecologistas, no consumo de combustível. Preferiram manter a tradição do desperdício e da ostentação. Ademais, como lembram os conservadores, seus custos altos e fixos, conseqüência dos altos salários e dos planos de saúde e previdência aos empregados, não são bem vistos.
Resta agora saber qual será a atitude do governo americano. Estatizar essas empresas ou entregá-las a estrangeiras capacitadas de reerguê-las. O fato é que, no mínimo, o american way of life não funcionou.