Pode ser que a mochila implore...
E talvez eu vá pra Sampa,
Ou pra Buenos Aires me mude.
E se um dia eu o encontrar,
Pode ser que sigamos juntos.
Mas se ele nunca aparecer,
Pode ser que eu nunca ame.
E se eu achar o tom,
Pode ser que escreva um livro.
Mas se eu perder o ritmo,
Talvez enloqueça.
Pode ser que eu nem mude,
Que eu nem ame,
Quem eu nem escreva...
Pode eser que a vida há de ir
E mesmo assim eu ainda permaneça.
domingo, 22 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Sinestesia
Porque eu sinto a poesia e por ela sou tocada.
Porque eu vejo as palavras...
E quando elas me visitam,
Eu posso ouvir o mundo.
Porque eu sinto a poesia e por ela sou aconchegada.
Porque eu converso com as palavras...
E quando elas vêm me beijar as mãos,
Eu posso me ouvir.
Quando meus sons dançam nos seus meus ouvidos,
Eu posso sentir o mundo,
Com todos os sentidos e todo o meu coração.
Mas o dia que o mundo silenciar,
Sei que é porque meu coração também se calou:
Já cansado de bater,
Já preguiçoso de ouvir
Porque eu vejo as palavras...
E quando elas me visitam,
Eu posso ouvir o mundo.
Porque eu sinto a poesia e por ela sou aconchegada.
Porque eu converso com as palavras...
E quando elas vêm me beijar as mãos,
Eu posso me ouvir.
Quando meus sons dançam nos seus meus ouvidos,
Eu posso sentir o mundo,
Com todos os sentidos e todo o meu coração.
Mas o dia que o mundo silenciar,
Sei que é porque meu coração também se calou:
Já cansado de bater,
Já preguiçoso de ouvir
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