domingo, 22 de novembro de 2009

O que será de mim?

Pode ser que a mochila implore...
E talvez eu vá pra Sampa,
Ou pra Buenos Aires me mude.

E se um dia eu o encontrar,
Pode ser que sigamos juntos.
Mas se ele nunca aparecer,
Pode ser que eu nunca ame.
E se eu achar o tom,
Pode ser que escreva um livro.
Mas se eu perder o ritmo,
Talvez enloqueça.


Pode ser que eu nem mude,
Que eu nem ame,
Quem eu nem escreva...
Pode eser que a vida há de ir
E mesmo assim eu ainda permaneça.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sinestesia

Porque eu sinto a poesia e por ela sou tocada.
Porque eu vejo as palavras...
E quando elas me visitam,
Eu posso ouvir o mundo.
Porque eu sinto a poesia e por ela sou aconchegada.
Porque eu converso com as palavras...
E quando elas vêm me beijar as mãos,
Eu posso me ouvir.

Quando meus sons dançam nos seus meus ouvidos,
Eu posso sentir o mundo,
Com todos os sentidos e todo o meu coração.
Mas o dia que o mundo silenciar,
Sei que é porque meu coração também se calou:
Já cansado de bater,
Já preguiçoso de ouvir

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Top 10: Gatos da Música!

Se é só comigo, não sei, mas tem uns caras de bandas por aí que me roubam o fôlego, mesmo quando não estão no palco! Pensando nisso, ou melhor, neles, resolvi reunir esses gatos num top 7 (não foi 10 pq eu estava estudando e não dava pra perder muito tempo!). Ñ estranhem se não encontrarem muitos músicos brasileiros na lista, mas é que belezas exóticas, como a de Nando Reis ou Samuel Rosa, não fecham balada pra mim, hehe.
Por falar em balada, já dancei muito com Can´t Stop e outras músicas desse cara. Estou falando do tio mais estiloso da lista: Anthony Kiedis, vocalista do Hed Rot. Tudo nele tem estilo, desde cabelo até as tatuagens...
7.

Outro tio que fecha balada, e pode me chamar para tracar a porta de saída, é Larry Mullen Jr, baterista e fundador do U2. É Larry, you to, and call me!
6.

Enfim um brasileiro! Tá certo que ele tem um pouquinho cara de doido, mas está aí o borogodó dele: Lirinha, vocalista do Cordel do Fogo Encantado. Bonito e intelectual, ui!
5.

O 4º lugar é moreno e tem barba por fazer. Cobinação perfeita no rosto de Adam Levine, vocalista boa pinta do Maroon 5...
4.

Falando em barba, o 3º lugar ora aparece com, ora sem...mas não importa, Brandon Flowers, vocalista do The Killers, é gato até cantando com o Tiriica!
3.

O segundo lugar não é menos lindo que o primeiro, mas perdeu pontinhos porque já morreu, aí é mancada, né! Vocalista do Doors, Jim Morrison gato.com
2.

O top da lista, meuDeus!!! Desculpem-me, sei que ele é mais ator do que músico e os clipes da banda dele são meio "momentos", mas com a beleza desse cara, ele pode até ser presidente da Somália! Jared Leto, ôláemcasaaa com esses olhos!!!
1.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Hoje acordei meio poética

Todo mundo tem um passado e fez coisas que se arrepende, ou se orgulha. Mas todas essas coisas ficam no passado, e não tem como carregar tudo, o tempo todo.
Às vezes os amigos não te acompanham, nem suas antigas habilidades, nem as coisas que você antes gostava, ou seus sonhos de infância. Você acaba se tornando alguém que nunca quis (ou imaginou) ser.
Isso é ruim? Acho que não.
Alguns amigos me abandonaram, mas também abandonei alguns. Nem sempre dá pra seguir o mesmo caminho.
Desaprendi a fazer algumas coisas que antes sabia. Parei de fazer vôlei e minha condição física é lastimável, minha guitarra foi roubada, não consigo mais imitar a Britney Spears como antes.
Ainda gosto de chocolate, mas bem menos; ainda gosto de sentar na grama da Esalq e pensar na vida, mas hoje consigo fazer isso em casa; já calça de cintura baixa, isso eu deixei de gostar, mesmo.
Quando era pequena, queria ser bailarina, cantora, atriz, modelo... estou virando jornalista - imagina falar para mim pequenininha "não, você não vai ser absolutamente nada disso. Você vai virar jornalista." Seria a maior decepção da minha vida, na época.
Guardo memórias em um álbum de fotografias. Tem de tudo: fotos velhas, pulseirinha de Porto Seguro, aquela carta que eu nunca mandei e aquela outra que me mandaram, mas não deviam ter mandado. Estou reestruturando-o em duas partes: "coisas que perdi" e "coisas que ainda lembro". Na primeira, ficam as saudades que doem; na segunda, as que me fazem rir.



Enquanto arrumava as fotos, encontrei, atrás de uma delas, umas notas que não lembro por que foram parar ali, ou quando: trinta reais; presente do meu passado. Me ajudarão, em breve, a lembrar que nada dura para sempre, e que a beleza das coisas deve ser sempre apreciada por esse motivo. E, nos momentos difíceis, apenas que nada dura para sempre.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Bodas de Prata no tatame de “Karate Kid”

Completa 25 anos a parceria, sucesso de audiência da Sessão da Tarde, entre Daniel San e o simpático Sr. Miyagi


Quem nunca foi a uma festa a fantasia e não encontrou Sr Miyagi ou nunca se machucou ao brindar de lutinha com seus irmãos e amigos fingindo ser Daniel San, que dê o primeiro golpe ninja! Eu mesma já pratiquei cerca de 8 anos de judô, e adivinha qual foi a minha influência? Pois é, e olha que talvez você ainda nem tivesse nascido quando ele passou nas telonas do cinema, mas já deve ter assistido alguns de seus filmes, pois mais que um clássico da Sessão da Tarde, “Karatê Kid” entrou para o imaginário infanto-juvenil da década de 80.
Lançado em 1984, o filme foi dirigido por John G. Avildsen, o mesmo diretor de “Rocky, Um Lutador” (1976) e “Rocky 5” (1990), escrito e estrelado pelo badalado ator Silvestre Stalone. Famoso pelas imagens que imprimiu em seu público, como a do Golpe da Águia e a da captura da mosca através de hashi, “Karate Kid – A Hora da Verdade” conta a história de aprendizado e amizade entre Daniel Larusso (Raklph Macchio) e seu mestre de artes marciais, Sr. Miyagi (Pat Morita).


Raklph Macchio, hoje 25 anos mais velho...e pensar que eu queria casar com ele!

Apesar de todos aqueles que foram influenciados mais pela Sessão da Tarde do que pelos seus próprios pais já saberem da história de trás para frente, vale a pena relembrar: tudo começa quando o jovem e tímido Daniel, novo na cidade, se apaixona por Ali (Elisabeth Shue), ex namorada do encrenqueiro Johnny (William Zabka), membro de uma gangue de playboys da academia Cobra Kai. A trama só ganha fôlego, porém, quando Daniel é socorrido por um franzino velhinho, depois de apanhar feio de Johnny e sua turma. O tal velhinho não é ninguém menos que Sr. Miyagi, o homem que ensinará toda a disciplina e magia das artes marciais para o sofredor Larusso. No melhor estilo “Deus ajuda quem cedo madruga”, o filme termina com Daniel, agora San, ganhando do valentão Johnny com direito a platéia. E tudo isso ao som da lendária Glory Of Love, de Peter Cetera, música que se tornou marca registrada do filme.
Sinopse a parte, se ao ler o início do parágrafo à cima você não concordou com a afirmação de que a Sessão da Tarde dos anos de 1980 te ensinou, pense melhor sobre o assunto. Relembre as cenas de Karate Kid em que o sábio Sr. Miyagi, por exemplo, ensinava a seu jovem aprendiz que quando não podemos com a força de nossos adversários, devemos usar nossa inteligência para derrotá-los. “Sempre quando lembro de Karate Kid, lembro do filme como uma lição de vida para superar nossos obstáculos”, afirma o universitário Bruno Giovanni, de 20 anos. O filme também nos ensinou coisas menos filosóficas, como confiar em senhores de olhinhos puxados, que pintar cerca vale mais que puxar ferro na academia, que limpar mesas e carros com as mãos em movimentos circulares é um bom treinamento e que matar uma mosca poder ser mais difícil do que socar o garoto mais popular da escola.
Mas por favor, não desmereçamos o filme por seus clichês, fatalmente também utilizados em outras longas da década de 80. E que justiça seja feita! Karate Kid se diferenciou dos outros da sua época por não trazer um personagem de estereótipo tipicamente norte americano na pele do “salvador da pátria”: não nos esqueçamos que Mr. Miyagi, educado na filosofia e disciplina das artes marciais, exaltava os ensinamentos de uma cultura Oriental, o que influenciou a vida do protagonista (esse sim, americano). “O filme fez do Karatê algo mais popular ao mostrar sua cultura”, concorda o universitário Adriano Coelho, de 21 anos.

Pat Morita e o Golpe da Águia

Não é a toa que o longa foi um grande sucesso de público quando foi lançado, e até hoje se mantêm popular. Fato, é que até o presidente norte-americano, Barack Obama, foi relacionado ao Mestre Miyagi ao matar uma mosca durante uma entrevista para o canal de TV CNBC, na Casa Branca. Outro fato que marca o sucesso de Karate Kid é a futura refilmagem que a trama ganhará, batizada como “Kung Fu Kid”. O responsável pelo trabalho será o ator hollywoodano Will Smith, em parceria com o famoso produtor Jerry Weintraub. O remake levará a história para a China (antes era nos Estados Unidos) e trará Jackie Chan como o mestre e o filho de Smith, Jaden Smith, como Dre (equivalente a Daniel). Vale lembrar que até Hilary Swank, vencedora do Oscar por duas vezes, por “Meninos Não Choram” (1989) e “Menina de Ouro” (2004), também já participou de uma continuação de Karate Kid.
Enfim, não tem como negar que Karate Kid é o que há de mais pop na cultura pop. E quem não concordar, que me faça dois favores: 1) que não brinque mais com o Golpe da Águia; 2) e que respeite o primeiro favor. Arigatô!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Como o ar



Nossa, há muito tempo não posto aqui... Me deu muita vontade de colocar algumas palavrinhas hoje mesmo. Mas, não escreverei nada hoje, então, achei algo muito antigo - e, até mesmo, pessoal... Mas tá valendo. Pensamentos aleatórios, como se diria aqui na FAAC (Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP).
Aí vai! É antigo, mas é isso aí.



Hoje tirei várias conclusões, mas fiz mais perguntas ainda. Estou naquele dia em que você não sabe quem é, de onde veio, para que veio e por que está se sentindo assim. Ou melhor, porque não está se sentindo assim também. Hoje estou naqueles dias em que busco uma verdade ou uma mentira sobre mim. Estava me sentindo tão sozinha, tão sozinha que sempre quando me sinto assim sei que é porque não estou ali. Dai eu saio de mim e algum ser autômato vive e respira e come e sorri para as pessoas por mim.
Tive aula de filosofia oriental. Aula no bosque, exercícios com o corpo, pensamentos a princípios loucos, dos quais eu me sentia profundamente íntima.
Hoje meu amigo me disse que eu estava como Clarice Lispector em "A paixão segundo G.H": uma mulher entre aspas. Procurando ser um tripé, mesmo conseguindo me manter em duas pernas. Sim. Na mesma conversa, ele perguntou se eu confiava em mim. Silêncio profundo. Não sabia, continuo não sabendo.
Ele me perguntou se eu faria aquela brincadeira de “confiança” comigo mesma. Após algum tempo e algumas interrupções eu disse que não. Pelo menos hoje... Não, acho que sempre. Disse a ele que as pessoas confiam mais em mim do que eu mesma, ou talvez eu ache isso, não sei.
Voltando à aula de filosofia: e a minha maior conclusão de hoje. O professor mandou que andássemos pelo bosque e que nós achássemos algo com que nos identificássemos e que nós contemplássemos essa tal coisa. Teve gente que se identificou com um cachorro, outra com uma árvore, outras duas com a areia, o professor com o céu. Identifiquei-me com o ar. Sim, o ar... Nesse dia em que me sinto tão perdida, vi que sou como o ar...Me procuro a todo instante, procuro o meu eu mais profundo mas não acho... E nem me acharei... Não posso me ver, mas posso me sentir... Assim como o ar. Mesmo me sentindo o nada, como nós (do senso-comum) achamos que o ar é, também sou tudo porque o ar é tudo, há, sim, vida no ar.
Não sei dizer com as mesmas palavras que disse na hora, talvez porque minha inspiração esteja se diluindo...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Tirando a prova: joelhos x gravidade

Lembra quando eu disse que joelhos sofrem a ação da gravidade?

Hoje eu trouxe a prova.



(clique na foto para ver maior)

E esse é o problema de a sua mãe usar as mesmas roupas que você: ela pode acabar ficando meio ridícula.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Gripe legal, aula no Natal

Se nossas férias foram prolongadas por causa da gripe A(H1N1), para evitar a contaminação, não faz sentido que isso aconteça novamente, já que os casos só aumentam?

Em tempo: Se prolongar de novo, eu não morro de gripe suína; morro de tédio!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ah, que saudade do Nordeste...


Essa semana, José Serra resolveu ir até o Nordeste visitar seus coleguinhas. Quando era pequeno, o governador morava na Mooca, e lá estudou com nordestinos, pois era uma região onde "eles chegavam e, na escola, eram meus amigos". Acho que a saudade desse povo era tanta que não passou em nenhum momento pela sua cabeça o fato de que o Nordeste é a região com o pior desempenho eleitoral do PSDB no país e que ele é candidato tucano cotado para concorrer às eleições de 2010.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Eita, gravidade!


"Comemoramos" nesse ano os 40 anos em que o homem pisou na Lua. Parabéns, a Nasa deu nó em pingo d'água: conseguiu se livrar da gravidade terrestre. Porem enquanto isso, aqui na Terra, centenas de pessoas morriam em acidentes aéreos.
Só em 2009 já ocorreram diversos desastres. O Air Bus A330, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris, por exemplo, caiu com 228 pessoas a bordo. Em junho, um Airbus A-310 cai no Oceano Índico, com 153 pessoas a bordo. No mês seguinte, o avião iraniano da Caspian Airlines do voo 7908 cai com 168 passageiros. E assim vai...
Pois é, o homem já descobriu o caminho pra Lua, mas ainda não aprendeu a conviver seguramente com a gravidade terrestre, já que pelo visto, não são somente os meus peitos que vão ser prejudicados pela força gravitacional...eita gravidade!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Siga o raciocínio

Britney Spears aos 16 anos, em 1998:


Miley Cyrus aos 16 anos, em 2008:


Britney Spears aos vinte e tantos:


Miley Cyrus, ainda aos 16 (ou 17) anos: a galeria.

Sabe, eu não sou de agourar, nem nada... mas voltem a esse post daqui uns 6 anos.

Update:
Um cara muito criativo fez uma paródia bastante apropriada da música Rockstar, do Nickelback. A letra e o vídeo são engraçadíssimos e têm tudo a ver com esse post.

terça-feira, 14 de julho de 2009

No meio dos carros...

Bom, não sei se é porque estou morando longe de São Paulo, mas toda vez que volto pra cá sinto que a cidade ganhou mais milhares de habitantes, parece até que vai explodir! É fila pra um lado, tumulto pra outro e o principal: um trânsito infernal.

Um dia resolvi sair de casa às 15h justamente pra fugir dos congestionamentos e chegar logo aonde tinha que ir. Assim que entro em um túnel tenho uma grande surpresa: tudo parado. Respiro fundo e decido não me estressar. Fico ouvindo música. Engato a primeira marcha, acelero e logo paro novamente. Fico nesse túnel uns 30 min, quando consigo sair me deparo com uma confusão. Uma ambulância tenta, desesperadamente, passar, um senhor com sua carroça se enfia por entre os carros, as motos passam tão rápido nos corredores que parecem que vão levar junto os retrovisores dos carros.

O farol fecha e pessoas vêm entregar um turbilhão de panfletos e jornais, meninos fazem malabares no farol e vejo um tiozinho, velho conhecido, que está sempre lá, na mesma esquina, e sempre faz a mesma coisa: escolhe um carro, vai até lá pedir dinheiro e não importa o que você diga ou faça, ele continua insistindo por uma esmola ou, caso a pessoa já tenha dado, insistindo por mais. Minha tia até já tentou levar coisas pra ele, tipo roupas ou comida, mas, não. Ele conta sempre a mesma história "eu preciso voltar pro nordeste, minha família está precisando de mim lá e tenho que juntar dinheiro pra passagem". O engraçado é que ele está nessa busca pela tão aguardada passagem há anos. Coitada da família que espera.

Me espanto quando olho pro lado e vejo um cara passando de bicicleta, no meio daquela barulheira, daquela confusão. Ele ouve música, e parece tão calmo e tão tranquilo, que posso jurar que ele está olhando pra todos que estão nos carros com vontade de rir "ah, vou chegar muito antes que vocês!". Talvez a solução seja essa mesmo, ir aos lugares usando transportes alternativos como esse. Certo, esse cara nos mostrou uma medida certa a ser tomada, o governo até tentou conscientizar as pessoas e incentivar o uso de bicicletas, colocou bicicletários em algumas estações de metrô. Mas ainda não é o suficiente. Falta o mais importante: e as ciclovias, onde estão?

Observando os carros ao lado, também me deparo com uma porção de ônibus que carregam faixas de protesto dizendo "Este ônibus fretado tira 20 carros das ruas. O fretado não pode acabar". Pois é. A partir do dia 27 de julho os ônibus fretados vão ser proibidos de circular nas áreas centrais de São Paulo e em avenidas como a Paulista, a 9 de Julho, a Berrini e a Faria Lima. Para Kassab, esse tipo de ônibus piora o congestionamento porque, sem regras, eles param em fila dupla, em esquinas, e prejudicam os ônibus comuns quando demoram parados nos pontos. É, está claro que essa é uma medida tomada com urgência para tentar melhorar o trânsito a curto prazo. Mas se o governo não aumentar e melhorar os transportes públicos coletivos, a situação só vai piorar e essas mesmas pessoas que utilizavam os fretados vão sair com seus carros nas ruas e São Paulo vai parar de vez.

Bom, algumas horas depois consigo finalmente chegar. Faço o que tenho que fazer e respiro fundo porque tenho um looongo caminho de volta...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante...

...mais precisamente em meados de 1999, havia um menininho muito bonitinho que, no filme Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma deixava todo mundo meio bobo de tão fofinho. O menininho se chama Jake Lloyd, mas ele é conhecido como "Anakin pequeno", ou "Anakin quando criança", ou algo do tipo:



Então, o Anakin pequeno cresceu e virou um jedi.



E também virou o Hayden Christensen.

Quanto ao Jake... bom, ele cresceu.



E esta é a lição de hoje: não vão para o lado negro da Força, crianças, a não ser que você não faça questão de ter uma carreira ou não liguem muito para aparência.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Permito não nomear

Hoje é um dia em que eu quero...
Quero desabafar,
Porque só por hoje eu me permito ser manhosa e chorona...

Embalem as nuvens, tirem o sol da tomada, ele está me roubando muita energia.
Silenciem os passos no asfalto, hoje eu quero me escutar...
Mandem a lua não aparecer.
Não quero vê-la tão arrogante, me olhando do alto,
Porque só por hoje eu me permito ser mais arrogante que a lua...
Prendam o vento numa caixa, pintem o céu da cor que quiserem...
Vou gritar palavrões pros vizinhos escutarem,
Porque só por hoje eu me permito ser mal educada...
Paz, não no Iraque nem em qualquer outra parte do mundo, somente pra mim,
Porque hoje eu me permito ser egoísta...
Varram as calçadas e as garagens, nada pode estar mais sujo que minhas mãos,
Porque hoje eu me permito sujar tudo o que já limparam...
Mandem as crianças pararem de correr nos pátios das escolas...
Paralisem o sinal no vermelho.
Que Mona Lisa respeite meu querer e pare de sorrir,
Porque hoje eu me permito não mostrar meus dentes...

Esvaziem as caixas, os porta-malas, os estoques,
Porque hoje eu me permito querer tudo pra mim...
Matem Kasper Hauser e assassinem o português,
Porque hoje eu me permito desconhecer o sujeito...
Virem o mundo de cabeça pra baixo,
Porque hoje eu não quero fazer parte dele,
Porque só por hoje eu me permito sair de mudança pro mundo que eu escolher,
Na companhia de quem eu quiser, vestindo o que eu bem entender...
Com as mãos sujas, com a boca fechada e os olhos molhados.
Porque hoje, só por hoje, eu me permito permitir.

domingo, 10 de maio de 2009

Complexo de princesa

Estava numa festa de criança, decorada com o tema da Cinderela. Tinha umas dez imagens da princesa, mas o príncipe aparecia em duas – idênticas, por sinal. Pensei em outras histórias de princesas, e notei a mesma coisa: quem é o príncipe? Uma conhecida que estava perto lembrou o nome do príncipe da Pequena Sereia, Erick. Mas só.

Então, me veio uma conclusão muito diferente de todas que eu já ouvi falar sobre essas histórias de princesas: o príncipe é um figurante! Quase como o cara que aparece tomando suco de laranja ao fundo na Malhação, já que os dois não têm nem nome.

E, depois, vêm me dizer que a princesa era uma sonhadora, submissa, que apenas esperava o príncipe chegar... bom, o que uma mulher podia fazer, naquela época, além de varrer chão, colher flores e cantar com os pássaros? Ela só esperava o príncipe encantado porque era a única coisa que ela tinha para fazer. Se ela trabalhasse numa multinacional, tivesse que pagar as prestações da geladeira ou terminar o trabalho da faculdade a tempo, não teria um minuto no dia para pensar no príncipe. E, se tivesse (afinal, nós sempre encontramos um tempinho para falar deles), não seria prioridade na vida dela.


Na foto: o tédio da princesa.



No final, eles se encontram e ela foge com ele; larga tudo na sua vida em troca do amor e vive feliz para sempre. Novamente, o que é “tudo” na vida da princesa? Ela seria louca se não trocasse uma madrasta cruel e uns animais falantes por uma vida em que, no mínimo, alguém a amasse de verdade.

As princesas que nos encantaram na infância eram mulheres fortes: órfãs, maltratadas pela madrasta, corajosas para mudar completamente suas vidas. E, em suas histórias, os príncipes encantados nem nome tinham. As princesas protagonizavam sua própria história – e é isso que toda mulher devia fazer: encarnar a princesa todo dia. Enfrentar a saudade da família, ser maltratada pelo chefe e ter coragem para mudar e ser feliz. Se aparecer um príncipe no caminho, ótimo, mas o nosso final feliz não depende dele. Afinal, hoje em dia, temos muito mais coisas para ocupar nosso tempo.

(era para ter postado esse texto no Lobotomia, mas, como não sou assinante da Globo.com, não posso mais escrever no meu blog.)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Notícia pélvis

Hoje a fonte é um site especializado, em que a notícia não é prioridade, mas existe.



Creio que a sua reação tenha sido a mesma que a minha...

...Ah vá!!

Agora, espero que a sua reação, após ler a notícia e pensar sobre o assunto, tenha sido "mas que merda é essa de Snoop Dogg e Amy Winehouse??..."

E, finalmente, vamos pensar sobre a música.



Você compraria um single com esses dois seres na capa???

Pode terminar o pensamento que você estava formando antes.

"...eles fumam bosta??"

Não, leitor, eles fumam maconha, mesmo. Um monte. Mas olha o lado bom: antes, era cocaína!

GO AMY! Andando com o Snoopp Dogg, tá se recuperando direitinho! Só não vale querer se vingar do ex com o mesmo truque, hein, senão quem vai se ferrar é você.



Ou, contrariando todas as expectativas, seu pimpolho pode se tornar o novo bebê-fofo-celebridade-preferida de Hollywood!

sábado, 4 de abril de 2009

A(s) crise(s)...

"Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em
Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se
sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores."

Essas palavras são de Mentor Muniz Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, uma das maiores agências de propaganda do Brasil.
Encontrei esse texto num blog e não em grande veículo de comunicação...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

De histórias e poesias

Ainda flutuava na grande barriga da minha mãe quando escutei minha primeira “historinha”. Um mundo mágico foi crescendo à minha volta a partir daí e nunca mais parou de crescer... Sou moça “grande”, agora de verdade, com minhas quase vinte primaveras completadas, mas se pudesse minha mãe até hoje me colocaria sentada na cama e me contaria histórias lindas e mágicas, histórias capazes de colorir o mundo real e fazer com que o peso da vida fuja um pouco das costas e vá para floresta de outras maçãs envenenadas.
Nos meus longos banhos na banheira com a minha irmã, além de patinhos de borracha e bonecas da Mônica, participavam os livrinhos de plásticos que nos ensinavam sobre cores, números e formas. Também tinha livrinhos de panos, daqueles para sentir texturas... Tinha livrões imensos do palhaço Pilu...Tinha livrinhos de princesas, que vinham em bauzinhos que tocavam musiquinhas quando eram abertos: aquilo, essa sinestesia entre sentir a música e a literatura em mim, me encantava, me atraía e eu não resistia (mesmo não tendo idéia de como aquilo seria importante para a minha formação humana).
Tinha seis anos e começava a aprender a ler. Aprendi a juntar as letrinhas com a “tia Maísa”, na escolinha mais gostosa do mundo, Criança Feliz. Da Criança Feliz até minha casa, cantava musiquinhas de sapos que não lavam o pé e, intercalando com isso, lia letreiros enormes para a mamãe:
- “Co-ca... Co-la”, “Ca-be..”... Mãe, como que lê essa palavra?
- Cabelereiro, filhota.
Chegava em casa e papai sentava na cama e mandava eu ler várias manchetes de revistas e jornais e ia me corrigindo as palavras erradas. Uma a uma.
Monteiro Lobato sempre foi o meu íntimo na infância. Mas não o lia, o escutava. Todo dia à noite, mamãe contava milhões de aventuras de Emília, Narizinho e Pedrinho. Cada dia Tia Nastácia fazia um quitute melhor e eu morria de vontade de comer. Aliás, até hoje tenho.
Depois de uns anos, quando já alcançava a prateleira da biblioteca - minha e de minha irmã (nós temos nossa biblioteca até hoje, mesmo eu estando em Bauru e ela em Ribeirão Preto...) - buscava livros e me sentia a pessoa mais importante do mundo: achava incrível isso: meus pais sempre lendo e eu lá, lendo que nem eles. Chiquetérrima!
Depois que terminava, ia lá ostentar pro papai – que tava assistindo à Fátima e ao William - de como eu era uma boa leitora e uma boa menina:
- Papai, li esse livro, ó! – e exibia o escolhido da vez.
- Ah é, filha? E o que esse livro conta?..
Fui crescendo e a minha biblioteca também. Vieram os clássicos, os pedidos na escola (inclusive os do meu pai).
Agora, o maior responsável por minhas leituras, fora meus pais, era o meu avô paterno: o maior leitor que eu conheço. De “línguas vivas, mortas e extintas”, como ele costuma classificar. Coisa de linguísta!
Eu já tinha meus dezesseis anos e passeando pela praça com minha mãe pedi de presente para o “dia das crianças” um livro de poesias de Vinícius de Moraes (minha eterna paixão), “O poeta não tem fim”. Diz mamãe na dedicatória que o livro era pra me deixar em “estado de graça”, e assim o foi e é. Uma bíblia para mim.
Depois de Vinícius vieram Pessoa, Drummond (meu conterrâneo), Lispector, Machado e Kundera, meu último autor até esse instante.
“Um país é construído de homens e livros”, disse certa vez meu íntimo nas noites mágicas, Monteiro Lobato. Não sei se é assim que funciona praticamente, apesar de desejar que assim seja. Mas de uma coisa eu sei, porque sinto: que do palhaço Pilu a Kundera foi construída uma alma, minha alma, que é feita de histórias e poesias.

terça-feira, 31 de março de 2009

Bloco do Eu Acompanhado!

Desde que os barbudos do Los Hermanos anunciaram sua separação, meus ouvidos passaram a sobreviver quase que exclusivamente de músicas do CD Ventura e Bloco do Eu Sozinho. Até o dia que resolvi escutar outros sons que pudessem preencher a falta que "os irmãos" faziam no meu radinho. Passei a dar mais atenção a outras músicas, que íam de Chico Buarque e chegavam a The Killers e Muse. Nada adiantava...



Foi aí que, numa tarde de puro tédio em frente a tv, zapiando de canal em canal, ouvi um som diferente, com um vocalista de voz grave que era acompanhado de maneira doce por bateria, violão e trompetes. A música me agradava muito, e apesar dela me parecer familiar, era ao mesmo tempo diferente de tudo o que eu já havia escutado.
Assim que o som acabou, corri pra net e digitei "Beirut", o nome da banda, no milagroso YouTube. Conferido os resultados e descobri que eu já conhecia os caras da minissérie global "Capitu". "Elephant Gun", uma dos sons mais bonitos de Beirut, na minha opinião, fazia parte da trilha sonora de "Capitu". Na época da minissérie nem prestei muita atenção, acho que porque o meu radinho ainda estava totalmente satisfeito com Los Hermanos. Mas como a necessidade move até o mais preguiçoso dos homens, foi só naquela tarde de tédio que pecebi o quanto aquela banda era boa.


Pra quem não ainda não conhece Beirut, essa é a banda do cantor Zach Condon,do Novo México. O cara tem uma voz grave e aveludada, mas o que o diferencia dos demais músicos atuais é a sua criatividade em conseguir unir magicamente elementos do Leste Europeu com o Folk. O som dos trompetes e da sanfona confere um caráter de bandinha de circo à Beirut. E, assim como Beatles desejavam com sargent pepers, Beirut costuma se apresentar em praças e em frente de bares nas cidades em que passa.
Enfim, acho que agora os barbudos, no meu radinho, não fazem mais parte do bloco do eu sozinho!

domingo, 29 de março de 2009

Notícia pélvis

Muito cuidado com as companhias, Bruno Gagliasso!



Se bem que todo mundo precisa de um carinho num momento difícil... apesar de ser filha da outra.

A elite é tão engraçada! Uma das donas da loja da mãe dela é presa e ela tá aí, no show do Jota Quest, rindo do Bruno Gagliasso.

Ou a elite é muito esperta e sabe que não tem com o que se preocupar.

Mas uma dúvida permanece na minha cabeça...

Sou só eu que acho que esse cara é gay??

sábado, 21 de março de 2009

Semana Pélvica!


NÃO PERCAM, SENHORAS E SENHORES leitores do Mais que Pélvis!

VEM AÍ: SEMANA PÉLVICA, EDIÇÃO 1!!!!!!

ESTRELANDO: MALLU MAGALHÃES!!!!!!!

Pelverizando a sua infância

Na última 5a feira, a atriz Ângela Dip fez uma apresentação do seu stand-up "La Putanesca" (sobre sexo e comida - curioso, não?), no Sesc, em Bauru. Casa lotada. Tinha tanta gente que mal dava para ver a mulher...
...mas, com algum esforço, dava. E eu vi, diante de mim, aquela mulher de um metro e vinte de altura e uns 35 quilos, de vozinha fininha. Aqueles cachinhos pretos me convenceram, mas não me enganaram...



O cabelo rosa ficava muito melhor em você, Penélope!!

Enfim, eu tive mais um pedacinho da minha infância destruído naquela noite, e, como não sofro sozinha, vou destruir um pedaço da sua, também.



RÁ! Eu sabia que ela tinha uma coisa diferente... só não sabia que era fogo no rabo! Se bem que eu percebia o jeito que ela olhava pro Nino... safada!

E a injustiçada Caipora que tinha o cabelo vermelho que nem fogo. Aliás, eu tinha medo da Caipora! Se eu soubesse que, em pouco mais de dez anos, a Penélope me daria uma aula de educaçao sexual, acho que teria muito mais medo dela que da Caipora.

Em tempo: dôo um braço para quem foi ao Sesc ver a Ângela Dip sem a menor influência do Castelo Rá-Tim-Bum!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Com café e sem cigarros...

Esse texto é mais uma confissão da aspirante à jornalista aqui. Tenho que escrever, desabafar, porque já estou com dor no estômago.
Cheguei em casa, umas 19h, depois de uma entrevista com um médico-ginecologista - que, por sinal, foi muito legal comigo - sobre o caso da menina estuprada... Sim, aquele caso da menininha de nove anos que sofria com o abuso do padrasto desde os seus seis anos de idade. E para aqueles que não viram na grande mídia, o tal Maudrasto (ou monstrodrasto) abusava não só dela, mas da irmã dela, de 14 anos que tem deficiência mental!!!!!!! É, fiquei indignada. A coisa é triste, realidade longe de mim mas que me faz sofrer.
E, como uma ironia da vida - da Terra dos Homens, não de Deus - a mãe da criança foi excomungada, os médicos, os enfermeiros (que não foram muito citados, mas que foram lembrados pelo bisbo de Olinda e Recife, dom José Cardoso), mas... Não, o padrasto não foi! Dá para acreditar?! Não, né? Pois é, mas de acordo com as leis da Igreja Católica, o crime do aborto é mais grave que o de estupro e o de pedofilia. Ah! E a criança só não foi porque é muito nova para isso...
Bom, mas não vim aqui desabafar sobre isso. Até mesmo porque o assunto está sendo bastante "divulgado" na mídia por toda a semana (principalmente na de 9 a 15 de março).
Vim porque eu fui encarregada de escrever sobre esse caso para o jornal laboratório EXTRA sobre o caso e não consigo! São 23h15 e ainda não escrevi uma linha sequer sobre... Não sai. O parto está dificil.
Estou me sentindo aqueles jornalistas à moda antiga, que fumavam loucamente uns CEM cigarros e bebiam café um atrás do outro buscando a inspiração. Achava isso lindo, meu sonho era ser como eles, loucos, alucinados! rsrs...

O café já bebi... Os cigarros não fumei... E a inspiração, cadê?

sábado, 14 de março de 2009

Dia Nacional da Poesia...e a minha poesia?

Enquanto assistia algo na Tv, que não lembro o que era, ouvi que hoje, 14 de março, é o Dia Nacional da Poesia. Foi aí que pensei nessa estranha relação entre linguagem e pensamento que nós, seres humanos, praticamos dia após dia. Pensei na minha formação de jornalista e descobri que precisava fazer um desabafo:

Você entra pro curso com a cabeça cheia de sonhos e planos, até a aula em que um professor devolve seu texto, pedindo que você reescreva-o, só que dessa vez com OBJETIVIDADE. No primeiro texto o mito da tal objetividade falha, assim como no segundo e no terceiro. Um dia, porem, aquele professor gosta do que você escreveu. Um sorriso se abre no seu rosto, até que algo te perturba: você percebe que a "objetividade" tem transformado seu texto em uma receita e fez de você, antes um aprendiz de poeta, agora um padeiro. É nesse ponto que é preciso escolher entre reencontrar o poeta dentro do padeiro ou continuar a ser apenas o cara que segue a receita para poder misturar os ovos na farinha...

Ufa, acho que estou mais leve e com menos farinha nos dedos!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Conversinha

Não vou fazer nenhhuma crítica, nenhuma reflexão, nada que possa interessar ao público intelectual. Vou registrar e dividir com vocês uma das coisas mais engraçadas que ouvi nas férias.

Um conhecido meu, aqueles cervejeiros de marca maior, me falou que não podia sair porque estava sem tomar cerveja, por causa da quaresma.

Ouvi a mesma coisa de outras pessoas no dia, e foi a gota d'água para mim que a única pessoa que, teoricamente, jamais diria "não" a uma cerveja, estivesse dizendo, e pelo mesmo motivo! Resolvi contra-atacar: "por que vocês, católicos praticantes, não fazem quaresma de sexo, de tv, de Orkut, de carro, de roupa suja... justo cerveja?"

Esperando algo do tipo "por que você não vai cuidar da sua vida e me deixa em paz?" como resposta, imagina a minha surpresa com um "eu não sou católico".

Como assim não? Tá fazendo quaresma por que, então??

"Alguns amigos meus estão fazendo, então resolvi participar. Como um período de desintoxicação."

...mas isso não é quaresma! Isso é rehab!!

Né, Lindsay?



LiLo sabe tudo de rehab!

Obs: o referido cervejeiro já quebrou a quaresma. Um péssimo rehabber!

Em busca da felicidade

A felicidade é relativa. O que pode ser sinônimo de realização, satisfação ou conquista para alguns pode significar derrota, frustração ou decepção para outros. Mas o que há de comum entre essas pessoas é que todas estão sempre em busca da felicidade.

Um filme recente de Woody Allen retrata muito bem essa incessante procura. “Vicky Cristina Barcelona” nos mostra que a felicidade é muito mais fácil de se alcançar do que imaginamos. Sempre colocamos barreiras, dificultamos seu acesso, talvez porque a idealizamos ou então porque temos medo de acreditar que não é o suficiente quando finalmente conquistamos tudo o que desejamos.



Cristina, personagem de Scarlett Johansson, não sabia direito o que esperava da vida, mas sabia o que não queria. Sabia que não se forçaria a cumprir o protocolo social. Não seria fazendo o que as pessoas consideram o “normal” ou o “comum” que ela finalmente se consideraria uma pessoa realizada. Cristina, diferente de muitos outros, não foi hipócrita. Simplesmente amou e se deixou amar, chegando, naturalmente, no lugar aonde seus atos a levaram.

Ao mesmo tempo em que ouvia críticas e reprovações, Cristina amou Juan Antonio (Javier Bardem), amou Maria Elena (Penélope Cruz) e formou, com eles, um triângulo amoroso no qual a única regra era viver exatamente o que sentiam, sem se importar com o “correto”. Afinal, quem pode denominar o que é “correto”? Quais os parâmetros certos a serem usados? Ninguém sabe... por isso Cristina, Juan Antonio e Maria Helena se amaram, moraram juntos, desenvolveram ódio, mágoas... viveram. E viveram intensamente e sinceramente tudo o que lhes era permitido.

Pensar que três pessoas puderam cultivar um único amor pode parecer loucura? Pode ser.. mas foi assim que eles descobriram que isso tudo era a felicidade que, sem nenhuma utopia, alcançaram.

Em uma “fábula futurista” de Aldous Huxley chamada “Admirável Mundo Novo” a sociedade é completamente organizada. As pessoas são divididas por castas, elas não sentem dor, não sofrem, não têm vontades próprias e o único sentimento que têm, a felicidade, obtêm por meio de doses regulares. Essa sociedade parece-nos algo impossível, mas, cada vez mais, torna-se mais próxima da que vivemos. Isso porque muitos estão sempre procurando seguir o protocolo social. Seria essa forma de felicidade que buscamos? Acho que não.. seja por meio de aventuras, de amores, de rancores, de loucura.. a receita é simples e única: apenas permita-se viver.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta-feira, 13!

Ah, só para não deixar passar em branco a sexta-feira 13. Não que eu seja lá a pessoa supersticiosa nem nada do tipo, mas é uma tradição e olhe lá que essa veio recheada de acontecimentos um tanto quanto sinistros... Sinistros? Ah, não sei, mas veio recheados de acontecimentos - pessoais e mundiais.
Bem, aí vai:

- Eu ia viajar hoje para Ribeirão Preto para visitar a minha irmã. Feliz e contente acordei e olhe só o céu: tava chovendo!!! Como assim? O medo e a decepção me invadiram, me ocuparam, até eu entrar dentro do carro com a minha mala e dizer: "ah, eu não vou mais". Bela coisa, agora estou aqui em casa sozinha, enquanto a minha mãe dá aula na faculdade ainda presa pela chuva de São Pedro.

- Um avião caiu lá nos Estados Unidos, país de Obama, e olhe só coitado do presidente: esse é o segundo acidente desse tipo no país, mas o da sexta 13 acabou com um final trágico: 40 mortos e 2 feridos.

- Uma brasileira é agredida por supostos Neo-nazistas na Suíça. A vítima, advogada Paula Oliveira, ainda afirma que estava grávida de gêmeos e que sofreu um aborto por causa do ataque. A notícia foi destaque por toda a sexta em todas as mídias, principalmente a TV e a net (que tem sido minhas companhias nessas férias de chuva). Mas agora, a polícia suíça alega que a brasileira não estava grávida no dia do ataque e que, ainda, pode ter se auto-mutilado (me desculpem se não há mais o uso do hífen nesse caso...). Meu Deus do céu! Fiquei confusa agora. Será xenofobia ou qualquer loucura da advogada?

Mas calma, pessoal! Na sexta-feira 13 também há notícias boas!

- O ovo, o bendito ovo de nossos "um dia sim, o outro não", o sempre vilão da nossa culinária foi estudado por especialistas e vejam só: a quantidade de colesterol presente no ovo é insignificante, portanto, não nos faz mal como a lenda diz! E viva o ovo! Mas olhe lá, evite, ainda, os fritos!

- Um homem na Europa curou da AIDS após um transplante de medula óssea!!! É uma esperança para os mais de 30 milhões de humanos que sofrem da doença. O médico responsável pela pesquisa afirma que ainda há muito o que se estudar e que, é claro, o doador deve ter boas condições de saúde e defesa para a DST.

- Eu vou acabar ficando em casa mesmo e lendo o livro "A insustentável leveza do ser", que é um ótimo livro e me faz companhia, além da net e da TV! Além disso, tiro um pouco o peso na consciência de não ler e essas coisas intelectuais!

- Ah! Amanhã é sábado, dia de sair com a galera e ficar mais uma hora na balada, afinal de contas, minha gente: terminará o horário de verão!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Novos vizinhos

Nos Estados Unidos, famílias endinheiradas (e, na maioria das vezes, conservadoras, que vivem até hoje pelo american way of life) moram nos subúrbios. Vide The Sims e Desperate Housewives.

Quando chegam novos vizinhos, há uma pequena movimentação para conhecê-los. Então, as donas de casa que querem construir um relacionamento amigável com eles colocam as melhores roupas que tiverem, vestem suas famílias de acordo, fazem uma torta e levam aos novos moradores, desejando-lhes boas vindas.

Imagine que você mora no subúrbio e é recepcionado por essa família:


Família bem apessoada, não é?

A família de mentirinha da Britney Spears para o seu novo clipe, If You Seek Amy, parece ser, sem dúvidas, bem melhor que a que ela tem de verdade. A começar pelo pai, que usa roupas do tamanho certo e não tem um único cordão de prata no pescoço.

Mas, olhando mais de perto...



...bem de perto...



...quem sabe o problema não seja com o Kevin Federline.

Se eu fosse recepcionada por essa família, ia começar a colocar meus móveis de volta no caminhão imediatamente! Deus me livre deixar meus filhos brincando perto dessa louca.

Aliás, vocês já pararam para pensar em porque a música If You Seek Amy foi censurada? Dica: nada a ver com a Amy Winehouse.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Time Júnior do Corinthians leva 7 em jogo obsceno

O jogo da final da Copa SP de Futebol Jr entre Corinthians e Atlético Paranaense, que deu o título pela sétima vez para o Timão, foi ao ar na manhã de Domingo, às 11h. Apesar do horário matinal da partida, Cleber Machado e Caio narraram o jogo sem se importar com as criancinhas da sala! E além da bola, rolou também muita testosterona em campo!!!

Tudo começou ainda no primeiro tempo, quando
"Sasha faz abertura pela direita", narra Cleber
"O cruzamento tem que ser rápido e no chão", completa Caio

"Partiram pra cima do Nando"


"Rafael Almeida deu uma pagada no Lucas"
"Santos deu um tapa na bola"
"O Atlético pressiona"
"Pegou o Dênis"


Boquita grita pro time sair de tras...e o time sai de tras e com estilo", puts, essa foi do Kleber
"O jogo é bom, 2 equipes bem armadas", comenta Caio
"Mais aberto está o Fernando Henrique", nessa altura eles não respeitam nem mais os idosos...
"O jogo continua no 0 a 0"
"Não existe intensão de mão", observa o brilhante Caio
"40 minutos de puro equilíbrio"
"tentou botar na frente do Raul", até com os ícones, pô!


"Deu uma dançadinha o Boquita",
"aliás, aquela gingadinha toda foi do Douglas, não do Boquita", admira Cleber
"Boquita ajeitou pro Jadson"
"faltou um pouco mais de capricho na finalização", reclama Caio
"Os 2 usaram o corpo. Manuel ficou no chão"
"Raul chegou cruzando"
"Pegou de primeira e saiu pra fora"

E a coisa piora no segundo tempo:
"jogam um pouco mais atras"
"desespera o Raul", nota Cleber
"Marcelinho empurra pra dentro"
"joga pra fora Douglas", quase, hein?!
"Ele (douglas) tava em perfeita posição", avalia o brilhante Caio
"Tem que arriscar, numa dessas entra", pressiona Caio
"Bruno Costa pega mais uma"
"Raul pede calma", nessas horas ele prefere ser uma metamorfose ambulante

"DEpois do corpo a corpo, Bruno deixa a mão na cara do Fernando Henrique"

"Não para, não para, não para...", canta a torcida do Timão
"O Boquita tá virado de costa e toma cartão", comenta Cleber
"O jogo esquentou", vibra Caio
"bola venenoza!", exclama Klener
"Raul ficou no chão e sem a bola", puts, deve ter matado

"Lá vai a bola do Jadson"
"Skol, a cerveja que desce redondo"

"Atlético paranaense pede pra torcida também vibrar", solta mais uma vez Caio

"2 cabeçadas no Fernado Henrique"


"Jadson explodede novo no Patrick", olha a faca!
"Corinthians engata um ritmo de pressão no jogo", deu pra perceber, Cleber!
"Patrick ta percebendo que o Atlético tá encolhido", acho que eles estavam com frio, Caio

"Com um homem a mais, o Corinthians pode se dar o luxo de ficar um pouco mais a frente"
"SpacFox: cabe o que você imaginar"
"Em cima do Marcelinho, o Dênis"

"Gol do Fernando Henrique...na pressão, no sufoco", narra Cleber
"A torcida vibra até com chutão"

"O Atlético é um time enjoado", como assim, Cleber?!?

"Quem joga do meio pra tras tem que ser esperto", aconselha Caio
"a dura sempre vem de tras", conhecimento de causa, Caio?

"Guilherme fez falta por tras"

Até que:
"O ábitro fica com a bola. Fim de jogo no Pacaembu", finaliza Cleber.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

De novo, LiLo?

Tudo volta, até o John Travolta - HÁ!


(foto roubada do Perez Hilton)

E a Lindsay Lohan.

Vamos relembrar: ela fez milhares de filmes ruins para meninas, ficou anoréxica, lançou CDs, cheirou até o nariz cair, dirigiu bêbada, foi e voltou da rehab trocentas vezes... aí ela se recuperou!
Mas a história se repete.
Primeiro, ela vira lésbica (ou seja, voltou a fazer coisas para meninas). Agora, aparece com esses belos ossos saltando da pele - repare nos braços. Tudo que vai, volta!

Cuidado, daqui a pouco vêm os CDs. Aí, a humanidade estará em grande perigo. Já basta ter que ouvir da rehab da Britney!!



Que, pelo visto, foi um circo. Os Doutores da Alegria agora visitam rehab?

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Amélia de ontem...Marta de hoje

A Amélia do samba que me desculpe, mas a jogadora Marta também é mulher de verdade! Para os que pensam o contrário, que pensem comigo:
Marta já conquistou 3 o prêmios de melhor jogadora da mundo;
Já ganhou 2 medalhas olímpicas, feito que nenhum marmanjo da seleção masculina de futebol conseguiu ainda;
2009: ano que recebeu o seu terceiro prêmio, ano que a mulherada brasileira comemora 30 anos por ter conquistado o direito de pisar nos gramados (até 1979, nenhuma brasileira podia praticar futebol, futsal e nem basebol)...

Não é a toa que Marta também ganhou um samba:
"ôh, Marta
seu futebol é tudo!
ôh, Marta
é a melhor do mundo!"

sábado, 10 de janeiro de 2009

"A Lei e o Crime": uma mistura de Barcellos e Padilha?

Com uma nova produção no ar, A Lei e o Crime, a Record tenta atrair os olhares do público nas noites de segunda feira. O horário escolhido pela emissora, 11 e 15 da noite, é bem estratégico, uma vez que a esa altura os telespectadores da Globo e do SBT já começam a mudar de canal, a "zapiar".

E para conquistar a atenção dos zapiadores de plantão, A Lei e o Crime aposta em uma trama de ação e violência urbana, envolvendo a história do morro com a do asfalto. Somado a isso, a série entrelaça 3 personagens diferentes: um policial sanguinário, um frente de morro e uma delegada ex-sociality. O que todos têm em comum? A ligação, de alguma forma, com a lei e com o crime.

Apesar desses ingredientes, a Record não inovou no atual cenário brasileiro, apenas seguiu uma tendência que tem se fortalecido. A começar pela linguagem, o seriado se assemelha aos livros do jornalista Caco Barcellos, que faz uso de expressões típicas do morro, como "perdeu!", esculacha, não" e "cara comédia".

Linguagem a parte, A Lei e o Crime também encosta em Barcellos com o personagem Nando, que depois de matar o sogro, vira dono de uma favela. Apesar de ser um criminoso, o primeiro capítulo mostrou o lado humano do personagem. O mesmo olhar sobre criminosos já fui usado por Caco Barcellos no livro "Abusado, o Dono do Morro Dona Marta", com a história de vida do traficante Juliano VP. Além disso, quem já leu "Rota 66", outro livro do jornalista, facilmente associará a figura do violento policial Nepomuceno ao policial Romero do seriado, vivido pelo ator Caio Junqueira.


Por falar em Caio Junquiera, não podemos esquecer que o ator fez o filme Tropa de Elite, de José Padilha. No entanto, enquanto no longa Junqueira era o bonzinho Aspira 06, na série o ator é um tipo de "Capitão Nascimento", ou seja, um policial despreparado emocionalmente e que transforma toda ação em ato selvagem.

A semelhança de A Lei e o Crime co Tropa de Elite, contudo, está em algumas cenas do seriado: a mesma cena utilizada por Padilha, em que a arma aparece apontada diretamente para os olhos do público, como se o cano da arma fosse um dedo nos acusando e como se o projétil viesse parar no meio da nossa testa, também foi usada pela série. Sem contar no vários minutos seguidos de muito sangue e agressão física.

Essas comparações, porém, não são uma crítica. Por outro lado, a trilha sonora das cenas de ação e a atuação de alguns atores da série da Record merece algumas leves alfinetadas. Por fim, a pergunta que fica é: será que A Lei e o Crime fará tanto sucesso quanto Barcellos e Padilha?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Notícia pélvis

Dessa vez é da diretoria!



Hum, sei.



Na mesma matéria, Lula diz que não lê jornais nem sites de notícias, porque tem "problemas de azia". Ai, que piadista esse presidente!

Conclusão: o médico do Lula é o pior do mundo. Não vou nem comentar a parte em que ele diz que é informado através de conversas.

-Ei, presidente, você viu que tá tendo a maior treta no Oriente Médio?
-Hein?
-E a crise, presidente?
-Eu e a Marisa já estamos fazendo aconselhamento matrimonial.


Em tempo: Ei, Lula, me ensina a fazer esse drink Imprensa , que vai ser o maior sucesso no meu curso!

domingo, 4 de janeiro de 2009

Espetáculos pelo mundo



1947: a ONU aprova a construção do estado de Israel em território reivindicado durante muito tempo pelos judeus. Essa decisão tomada pela Organização das Nações Unidas foi uma tentativa de "indenizar" o povo judeu pelo massacre vivido durante a Segunda Guerra.

Naquela porção de terra, a leste do Mediterrâneo, que atualmente é compartilhada por palestinos e israelenses assistimos o desenvolver-se de uma verdadeira guerra. Toda a humilhação, os ataques e as torturas que os judeus viveram nas mãos dos nazistas, eles transmitem hoje ao povo palestino, cuja ala mais radical, em contrapartida, não aceita a presença do povo judeu em território muçulmano. Sabemos que aquele pedaço de terra representa muito para muitos povos e a guerra dificilmente terá um final próximo.

Enquanto os povos guerreiam, protestos são observados em diversos cantos do mundo. Em Londres, cerca de 10 mil pessoas arremeçaram centenas de sapatos na entrada da residência do primeiro-ministro Gordon Brown, fazendo referência ao protesto de um jornalista iraquiano em Bagdá, que atirou um par de sapatos contra Bush. Protestos das mais diferentes formas também foram realizados nos EUA e em locais como Bruxelas, Haia, Amsterdã e Chipre.

Diante de tudo isso, nos vem a questão: o que sapatos arremessados no primeiro-ministro britânico representam frente à morte de milhares de crianças e mulheres inocentes? Talvez tudo isso seja nada mais que um simples espetáculo, uma mostra de exibicionismo, mas simplesmente não há outra escolha. Havia apenas uma opção: dar o espetáculo ou nada fazer.. eles ficaram com a primeira opção.

Enquanto pessoas que nada têm a ver com a guerra morrem simplesmente porque estavam no lugar errado e no momento errado, outras em outros lugares do mundo vêem-se angustiados pela impotência. Eles apostam em atos e manifestações que, não levando uma solução à guerra, podem, ao menos, mostrar aos responsáveis por ela que ainda existe quem não a tema, ainda há quem realmente se importe com o fim que esses povos em questão terão.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Roberta Close recebe flores de jogador sampaulino

Durante entrevista ao TV Fama, programa da RedeTv, no dia 2 de Janeiro, a famosa transsexual Roberta Close é presentiada com flores. Assim que pegou o buque, a morena retirou o cartão entre as flores e o mostrou para as câmeras. O repórter que entrevistava Close caiu na risada quando viu que o bilhetinho estava assinado como "jogador do S.P.", mas a morena fez uma incrível cara de interrogação.
A última vez que eu vi essa cara foi durante uma cena da novela global A Favorita, em que minha vó ficou sem entender porque o personagem gay Orlandinho brigou com Raley quando este disse que o filho de Céu seria corinthiano. "Ele vai ser sampaulino", protestou o gay saradão, deixando minha vó sem compreender.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Meu 2009

Tenho grandes esperanças para 2009. Nesse ano, quero ter dinheiro. Paz eu já estou até vendendo - pra conseguir o dinheiro e dar uma ajuda à simpatia.
E passei a virada de dourado, comendo lentilha. Se não ficar milionária em 2009, eu desisto.