sexta-feira, 19 de setembro de 2008

"Por você, faria isso mil vezes"

O "Caçador de Pipas" é um best-seller de Khaled Hosseini e que, recentemente, tornou-se um longa-metragem dirigido por Marc Foster. Eu, sim, li o livro e assisti ao filme e, querendo dar uma de crítica, vim deixar aqui minhas impressões.

A história tem como pano de fundo um ambiente bastante tumultuado, época em que o Afeganistão é invadido pela União Soviética e, posteriormente, comandado pelo regime Talibã. Enquanto isso, o autor narra a história de Amir, um garoto rico de Cabul, e seu fiel amigo e filho de um empregado de seu pai, Hassan.

Quando crianças, os garotos vivem em um ambiente tranqüilo de Cabul, participam regurlamente de campeonatos de pipas, passeiam pela cidade. Amir vence uma certa competição ao cortar a pipa de seu último adversário. O corajoso Hassan, então, foi buscá-la para o amigo e dar-lhe como forma de troféu. Mas, quando alguns garotos tentam roubá-la e ele não cede, é brutalmento violentado. Amir vê tudo o que acontece e, sem reagir, passa a se sentir impotente e culpado.

A então tranquilidade e beleza do Afeganistão o abandonam por conta da instabilidade enfrentada, Amir deixa o país, sem nunca mais falar com o amigo, e vê a culpa persegui-lo durante toda a vida. Tempos depois, encontra uma maneira de se redimir, de "ser bom de novo".

Tudo bem, eu assumo: a história é uma sucessão de clichês melodramáticos, um pouco previsível e forçada. Porém consegue prender a atenção dos leitores ou expectadores, mostra as várias faces do ser humano, é um retrato histórico da organização social e política vigente. Através dela, temos a oportunidade de conhecer a cultura e os costumes daquele povo tão distante do nosso olhar ocidental. Uma história emocionante, que conquista pela forma que mostra os sentimentos mais sinceros e profundos que podem existir entre duas pessoas.

É realmente "uma daquelas histórias inesquecíveis, que permanecem na nossa memória anos a fio”, como afirmou Isabel Allende.

Um comentário:

Renato Diniz disse...

Olá ovelinhaa

Eu não li o livro nem vi o filme, mas quando minha mãe contou prestei atenção. Pelo menos o que me lembro dela ter ter falado não são exatamente cliches melodramáticos. Talvez tenham esse lado meio previsivel mas mesmo assim estão dentro de um ótica totalmente diferente da que a gnt conhece.

Ah, tbm queria fazer um comentário gramatical. Esse "eu assumo" que vc escreveu ficou estranho. Dá impressão de que foi vc que escreveu o livro. Ficaria melhor "eu admito". Só opinião, com o perdão da encheção de sacoo

Bjão!