quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Saudosa velharia

Vivemos constantemente em meio a mudanças. Os hábitos, as idéias, a moda, os meios de locomoção, a tecnologia.. tudo se transforma em um ritmo cada vez mais frenético.

Tempos atrás, as pessoas, para registrar momentos de sua vida, precisavam abrir a máquina fotográfica, encaixar o filme, aproximar seus olhos daquele quadradinho que havia na parte de cima, tirar a foto e rodar o filme para deixá-la preparada para a próxima captação de imagem. Depois de usar todas as 12, 24 ou 36 poses, a gente tinha que levar o filme para revelar. Junto com as fotos vinham os negativos, no caso de querermos cópias. Com a fita de vídeo, praticamente a mesma burocracia se pensarmos na necessidade de rebubiná-la toda a vez que queríamos assisti-la. Os trabalhos de escola ou faculdade eram guardados em disquetes e as pessoas costumavam ouvir músicas gravadas em CD.

Alguns anos depois tudo mudou. A boa e velha máquina fotográfica transformou-se na tão famosa máquina digital que, afastada de nossos olhos, conseguimos ver a imagem que queremos enquadrar, não usamos filme e muito menos precisamos nos preocupar com revelação. Basta conectar o cabo USB da câmera ao computador e as fotos logo pulam para lá. Além disso, programas como Photoshop permitem molda-las e deixa-las do jeito que mais nos agrada. Os filmes são gravados em DVD, os ultrapassados disquetes viraram pen drives, objetos mínimos que possibilitam o armazenamento de músicas, vídeos, fotos, textos ou qualquer coisa que a imaginação permitir.

A tecnologia evoluiu, é certo que facilitou nossas vidas, mas é impossível negarmos que rola uma certa nostalgia se pensarmos nos nossos anacrônicos, porém queridos eletroeletrônicos. Ainda bem que ainda temos o amor como artigo perene em nossas vidas, porque a tecnologia...

Um comentário:

Rôney Rodrigues disse...

Com o avanço tecnológico q vc falow, há uma coisa interessante: como as formas de armazenamento de imagens, de "momentos", evoului, as pessoas cada vez mais deixam de viver o momento, sentir o instante, para "fotografá-los", somente...é a pós-modernidade na era da reprodutibilidade técnica! hauhaua Q viagem, hein? rsrsrs
Beijos!

ps.: Viva as Chamatérias! rsrs