Esse texto é mais uma confissão da aspirante à jornalista aqui. Tenho que escrever, desabafar, porque já estou com dor no estômago.
Cheguei em casa, umas 19h, depois de uma entrevista com um médico-ginecologista - que, por sinal, foi muito legal comigo - sobre o caso da menina estuprada... Sim, aquele caso da menininha de nove anos que sofria com o abuso do padrasto desde os seus seis anos de idade. E para aqueles que não viram na grande mídia, o tal Maudrasto (ou monstrodrasto) abusava não só dela, mas da irmã dela, de 14 anos que tem deficiência mental!!!!!!! É, fiquei indignada. A coisa é triste, realidade longe de mim mas que me faz sofrer.
E, como uma ironia da vida - da Terra dos Homens, não de Deus - a mãe da criança foi excomungada, os médicos, os enfermeiros (que não foram muito citados, mas que foram lembrados pelo bisbo de Olinda e Recife, dom José Cardoso), mas... Não, o padrasto não foi! Dá para acreditar?! Não, né? Pois é, mas de acordo com as leis da Igreja Católica, o crime do aborto é mais grave que o de estupro e o de pedofilia. Ah! E a criança só não foi porque é muito nova para isso...
Bom, mas não vim aqui desabafar sobre isso. Até mesmo porque o assunto está sendo bastante "divulgado" na mídia por toda a semana (principalmente na de 9 a 15 de março).
Vim porque eu fui encarregada de escrever sobre esse caso para o jornal laboratório EXTRA sobre o caso e não consigo! São 23h15 e ainda não escrevi uma linha sequer sobre... Não sai. O parto está dificil.
Estou me sentindo aqueles jornalistas à moda antiga, que fumavam loucamente uns CEM cigarros e bebiam café um atrás do outro buscando a inspiração. Achava isso lindo, meu sonho era ser como eles, loucos, alucinados! rsrs...
O café já bebi... Os cigarros não fumei... E a inspiração, cadê?
quarta-feira, 18 de março de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Talvez esteja nos cigarros... mas eu preferiria que você se mantivesse sem inspiração.
Postar um comentário